dat CERCIAG | Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres - 25 de Novembro

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Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres - 25 de Novembro
2023-11-25

Assinalado anualmente a 25 de Novembro, o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, foi instituído pela Resolução 52/134 da ONU, tendo como objectivo alertar para a violência física, psicológica, sexual e social que atinge as mulheres.

Esta preocupação de alerta, de sensibilização, de compromisso da sociedade, assim como o desenvolvimento de acções que previnam ou actuem em consequência da violência contra raparigas e mulheres com deficiência, é parte integrante da missão da CERCIAG estando, portanto, presente na nossa actividade todos os dias.

Ainda assim, e porque a força das iniciativas que assinalam este dia pode chegar mais longe se contar com a coesão territorial, este ano a CERCIAG associou-se à iniciativa “O Laço que Acolhe e Protege Gerações” da Estrutura de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica (EAVVD) – Dar Voz da Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa.

Durante os dias 23 e 24 de Novembro, procedemos a uma distribuição interna de Laços Roxos, reconhecidos como um símbolo do combate à violência de género, simbolizando ainda a resistência, a esperança e a solidariedade.

Esta distribuição fez-se acompanhar de uma mensagem de consciencialização, para que os/as profissionais e as pessoas apoiadas pela CERCIAG não se esqueçam que esta é uma luta diária, à qual, solidaria e responsavelmente, nos juntámos.

Como tantos outros dias que pretendem dar visibilidade a flagelos sociais, reforçamos que nos restantes 364/5 dias do ano, todos serão dias para estarmos atentos/as, para sinalizarmos, denunciarmos, prevenirmos ou actuarmos sempre que uma pessoa com deficiência possa estar a ser vítima de violência.

Em razão da sua maior vulnerabilidade, a par com tantas outras vulnerabilidades que podem coexistir nas pessoas e nos agregados que integram pessoas com deficiência, dizem-nos os poucos números existentes que estas enfrentam pelo menos 1,5 vezes mais violência do que as pessoas sem deficiência. Sabemos ainda que mulheres e raparigas com deficiência têm uma probabilidade 3 vezes superior à dos homens com deficiência de experienciar violência física e sexual. Ou que mulheres com deficiência intelectual estão 4 a 10 vezes mais em risco de serem sexualmente abusadas e de se verificar a repetição desse abuso.

Cada um/a de nós, tem o poder de fazer a diferença nestes números.

Basta olhar (e ver) as pessoas.